Nos próximos dias, entre 26 de julho e 11 de agosto, ocorrerão os Jogos Olímpicos de 2024, um evento multiesportivo internacional que será sediado, nessa edição, em Paris, além de algumas outras cidades espalhadas pela França, inclusive Taiti (Polinésia Francesa). Logo depois, ocorrerão os Jogos Paralímpicos entre 28 de agosto e 08 de setembro.

A edição anterior, tendo por cidade-sede Tóquio, no ano de 2021, foi marcada pelos desafios decorrentes da pandemia de Covid-19, tendo ocorrido sob diversos protocolos de saúde e segurança, além de um adiamento por um cerca de um ano, já que deveria ter ocorrido em 2020, quando, tradicionalmente, ocorreria de quatro em quatro anos.

Além disso, na época, havia o risco de cancelamento, estimando-se que as seguradoras teriam um prejuízo de US$ 2 a 3 bilhões de dólares, o que representaria a maior reclamação já ocorrida no mercado global de cancelamento de eventos, de forma isolada, uma vez que as perdas por cancelamento de eventos motivados pela COVID-19 já seriam de US$ 5 a 6 bilhões de dólares[1].

Um evento dessa magnitude, mesmo antes da consciência, sofridamente, obtida na época da pandemia, acerca da importância dos seguros, motivava a contratação de apólices especiais para garantia da ocorrência e da segurança dos jogos.

Os seguros para eventos englobam diversos riscos, incluindo-se cancelamento, equipamentos, responsabilidade civil, acidentes pessoais, despesas médicas e hospitalares, entre outras coberturas a depender das necessidades específicas do evento, visando o seu principal objetivo de preservar o(s) organizador(es) e seus participantes.

Estimava-se que, à época, o COI (Comitê Olímpico Internacional) preveria cerca de US$ 800 milhões em proteção para cada edição dos Jogos de Verão, enquanto as Olimpíadas de Tóquio teriam um seguro de cerca de US$ 2 bilhões, mais US$ 600 milhões para hospitalidade[2].

O COI celebraria, com um pool de seguradoras e resseguradoras, um contrato de seguro para a hipótese das competições não serem realizadas por motivos como terrorismo, catástrofes naturais e pandemias, a exemplo do que ocorreu com o coronavírus em 2020 e 2021, mas isso já tinha se tornado uma realidade desde os Jogos de Atenas 2004, que, por conta da ameaça causada pela epidemia de SARS, havia alertado sobre essa necessidade de resguardo dos prejuízos[3].

Esse cenário em Tóquio, como se sabe, não ocorreu e o evento acabou ocorrendo, apesar de todos os desafios. Porém, se tivesse ocorrido, não seria algo inédito, já que as Olímpiadas teriam sido canceladas em 1916, 1940 e 1944, por conta das guerras mundiais[4].

Agora, com a edição dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, surge uma nova preocupação, as vésperas da abertura do evento, é o caso da epidemia de coqueluche, o que, certamente, gerará alguns protocolos de segurança e saúde adicionais, assim como campanhas de vacinação, tanto para os atletas que irão competir como para os turistas que irão assistir ao evento[5].

Outro ponto de preocupação nessas Olimpíadas é o risco de ataques causados por IA – Inteligência Artificial e por motivação política[6], uma realidade a ser observada nesse contexto pós-Covid.

Nessa contagem regressiva e diante de todo esse cenário atual, de grande importância também a contratação de seguro-viagem, com coberturas para despesas médicas até traslados em caso de emergências sanitárias ou saúde, assim como perda de bagagem e cancelamento de voos.

Aproveitando esse momento, em sua nova campanha publicitária, a Allianz trouxe a temática das Olímpiadas em suas veiculações em TV, streaming, redes sociais e mídias out of home, principalmente para os produtos voltados para automóveis e residências[7].

Nós, da Carvalho Nishida, sabemos da importância e do impacto do seguro no nosso dia a dia, por isso, fundamental que seja contratado o seguro que mais se adapte as necessidades de cada um e que as condições contratuais sejam claras ao consumidor, para que todos possam aproveitar o evento e possam torcer com segurança.

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[1] https://www.sindsegrs.com.br/2021/02/09/seguradoras-enfrentariam-perdas-gigantescas-se-os-jogos-olimpicos-forem-cancelados/

[2] https://cqcs.com.br/noticia/jogos-olimpicos-ressaltam-importancia-dos-seguros-para-eventos/

[3] https://cqcs.com.br/noticia/apos-adiamento-das-olimpiadas-seguro-pode-dar-ate-r-10-bilhoes-ao-coi/

[4] https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/outros-esportes/o-que-poderia-acontecer-se-a-olimpiada-de-toquio-fosse-cancelada/

[5] https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2lk5j7j75jo

[6] https://sousegura.org.br/Noticia/setor-preocupado-com-ataques-de-militantes-e-de-ia-nas-olimpiadas

[7] https://www.sonhoseguro.com.br/2024/05/allianz-seguros-traz-as-olimpiadas-como-tematica-e-engaja-publico-em-meios-diversificados/